A POLÍTICA NO SEGUNDO REINADO

O II Reinado consolidou o projeto conservador da elite.


Política interna imperial brasileira

1. Partido liberal e conservador
I. Os liberais assumiram os ministérios após o golpe de maioridade em 23/07/1840.
* Eleições do cacete.
* Descontrole sobre a Revolução Farroupilha.
II. Há poucas diferenças entre os dois:
* Pertenciam a aristocracia rural (regime censitário).
* Defendiam a Manutenção da ordem socioeconômica (monopólio da terra e a escravidão).
* Alternaram no poder durante o Segundo Reinado.
III. Os partidos e a ascensão da economia cafeeira trouxeram a estabilidade para o Brasil.

2. Últimas revoltas do II Reinado
A instabilidade da Regência chega ao final. Na pacificação do país se destacou Luís Alves de Lima, o Duque de Caxias.

3. Revolta Liberal (1842)
I. Em 1841, D. Pedro II nomeou um ministério conservador (Revolução Farroupilha).
II. Levantes armados em São Paulo e Minas Gerais - foi sufocada por Caxias.

4. Parlamentarismo (1847)
I. Introduzido por D. Pedro II.
II. Visava compor os grupos da elite que apoiavam o governo e afastar os riscos de radicalização popular. Sistema de governo singular, distinto do modelo inglês, ficou conhecido como “Parlamentarismo às Avessas”.

5. Revolução praieira (Pernambuco - 1848-1850)
I. No início do II Reinado as condições econômicas e sociais das províncias eram precárias.
II. O principal jornal divulgador das idéias dos revoltosos, o Diário Novo, tinha sua sede na Rua da Praia, em Recife.
* Voto livre e universal, liberdade de imprensa, garantia de trabalho.
III. Teve grande envolvimento popular.
IV. Foi a última revolução do II Reinado e a única não pacificada por Caxias.

6. Ministério da conciliação
I. Em 1853, o marquês de Paraná, compôs um ministério formado por liberais e conservadores, que durou até 1868 quando começo o revezamento partidário.
II. A ruptura aconteceu durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). D. Pedro II colocou completamente o comando militar nas mãos do conservador Duque de Caxias, o que provocou desentendimentos com alguns membros do Partido Liberal.
III. Com o apóio de camadas médias urbanas e de cafeicultores paulistas, os liberais radicais fundaram em 1870 o Partido Republicano.

A política externa imperial brasileira

7. Questões Diplomáticas

Questão Christie (1861)
I. Rompimento das relações diplomáticas com a Inglaterra.
* Naufrágio de um navio inglês no Rio Grande do Sul.
* Marinheiros ingleses embriagados.
* Apreensão de 5 navios brasileiros no Rio de Janeiro.
* O reatamento aconteceu em 1865.

Guerra do Paraguai (1864-1870)
I. Necessidade de manter livre a navegação no Prata - apoio Inglês.
* A partir da independência em 1813, o Paraguai se desenvolveu rapidamente.
* 1862: Solano Lopes e a política expansionista. Queria acesso ao oceano atlântico, alem da anexação do Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Uruguai e parte da Argentina.
* A guerra foi declarada após a prisão de um navio brasileiro que navegava pelo Rio Paraguai.
* Tríplice Aliança (1865): Argentina, Uruguai e Brasil.
* 11/06/1865: batalha do Riachuelo – Francisco Manoel Barroso.
* 24/05/1866: batalha do Tuiuti - Manoel Luís Osório.
* Em 1866: nomeação do comandante Duque de Caxias.
* 1868: “Dezembradas” de Caxias – Vitórias: Itororó, Avaí e Lomas Valentinas.
* 01/03/1870: Último combate – Cerro Corá. Destruição do Paraguai.
* Consequências: Crescimento econômico da Inglaterra, pela venda de armas e empréstimos à tríplice aliança, Destruição do Paraguai; endividamento brasileiro; crescimento das idéias abolicionistas (20 mil escravos foram alforriados) e republicanas.

D. JOÃO CARIOCA




Oi pessoal,

Taí os links do desenho animado "D. João Carioca":

EPISÓDIO 1
http://www.youtube.com/watch?v=CspWcEryswo

EPISÓDIO 2
http://www.youtube.com/watch?v=HN65dlqTHxg

EPISÓDIO 3
http://www.youtube.com/watch?v=QvWSE-sF-w4&feature=player_embedded

EPISÓDIO 4
http://www.youtube.com/watch?v=2N5wBvpgyXE&feature=player_embedded

EPISÓDIO 5
http://www.youtube.com/watch?v=VaHrSAFBf1U&feature=player_embedded

EPISÓDIO 6
http://www.youtube.com/watch?v=8RrCMbOZTsA&feature=player_embedded

EPISÓDIO 7
http://www.youtube.com/watch?v=Jd2sNHzrlW8&feature=player_embedded

EPISÓDIO 8
http://www.youtube.com/watch?v=rI71YNrLo7o&feature=player_embedded

EPISÓDIO 9
http://www.youtube.com/watch?v=gtTBdIxWObE&feature=player_embedded

EPISÓDIO 10
http://www.youtube.com/watch?v=F2MaLs_kj-w&feature=player_embedded

EPISÓDIO 11
http://www.youtube.com/watch?v=8zK3D01dXc0&feature=player_embedded

EPISÓDIO 12
http://www.youtube.com/watch?v=R76BHD--vB8&feature=player_embedded

A Era Vargas


INTRODUÇÃO

Getúlio Vargas, habilmente, soube atrair para si o apoio de vários grupos sociais:
• Grande parte dos tenentes;
• A burguesia industrial;
• A classe média urbana (tinham interesse nos projetos desenvolvimentistas do governo);
• O operariado (as relações de trabalho passaram a ser gerenciadas pelo Estado);
• A oligarquia cafeeira.

Em resumo, a Revolução de 1930 encerrou o controle político da oligarquia cafeeira, mas continuou a garantir a força econômica das elites.
A Era Vargas (1930-1945) pode ser dividida em três períodos: o Governo Provisório (1930-1934), o Governo Constitucional (1934-1937) e o Estado Novo (1937-1945).

1. O GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)

Ao assumir o poder em 1930, Getúlio Vargas suspendeu a Constituição em vigor.
Para o governo dos estados, nomeou pessoas de sua confiança, os chamados interventores, em geral tenentes.

1.1 A Revolução Constitucionalista de 1932 (opositores de Vargas)

As tensões entre paulistas e governo federal aumentaram com a nomeação de João Alberto Lins de Barros, tenente pernambucano, para interventor no estado. Em 1932, o Partido Republicano Paulista uniu-se ao Partido Democrático, formando a Frente Única Paulista (FUP).

Exercendo pressão sobre o governo, a FUP conseguiu a nomeação de um novo interventor, civil e paulista.
Durante uma das manifestações morreram 4 estudante: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. As iniciais de seus nomes, MMDC, transformaram-se em símbolo da luta dos paulistas pela Constituição.

A 9 de julho de 1932, iniciou-se um movimento armado que visava depor o presidente Vargas. Mais de 200 mil homens alistaram-se nas forças constitucionalistas e algumas indústrias foram adaptadas para a produção de equipamentos de guerra. Centenas de mulheres costuraram bandeiras e uniformes para os soldados, enquanto a população doou ouro e jóias para a causa da revolução. O combate estendeu-se por 3 meses e terminou com a derrota dos paulistas.
A Revolução Constitucionalista, mesmo derrotada militarmente, atingiu assim seu objetivo: a elaboração de uma nova Constituição para o país.

1.2 A Constituição de 1934

Eleita a Assembléia Constituinte, os deputados iniciaram seus trabalhos em novembro de 1933, promulgando a nova Constituição em julho de 1934. Dentre suas principais características, destacam-se:
• Manutenção do regime federativo, presidencialista e dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);
• Extinção do cargo de vice-presidente;
• Voto secreto e eleições diretas para os poderes Executivo e Legislativo da União, estados e municípios;
• Voto feminino;
• Presença de várias leis trabalhistas;
• Criação do mandado de segurança para defender o cidadão contra abusos do Estado;
• Ensino primário obrigatório e gratuito.
Terminada sua tarefa, a Assembléia Constituinte transformou-se no primeiro Congresso Nacional após a Revolução de 1930, tendo o direito de eleger o presidente da República. Getúlio Vargas foi o escolhido, para um mandato de 4 anos.

2. O GOVERNO CONSTITUCIONAL DE VARGAS (1934-1937)

Seguindo a tendência internacional, surgiu no Brasil a Ação Integralista Brasileira (AIB). Seus defensores pregavam a criação, no Brasil, de um Estado integral, isto é, de uma ditadura nacionalista, de partido único. Seu líder, Plínio Salgado, tinha por lema Deus, Pátria e Família e representava os radicais defensores da propriedade privada, pregando a luta contra o avanço comunista.

Na mesma época e opondo-se aos integralistas, constituiu-se uma aliança de esquerda, a Aliança Nacional Liberal (ANL), liderada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB).
A ANL cresceu rapidamente em todo o país. Apesar de sua popularidade, em julho de 1935 o governo de Getúlio declarou-a ilegal com base na Lei de Segurança Nacional. Em novembro de 1935, os comunistas, sob a liderança de Luís Carlos Prestes, tentaram promover uma revolução, a chamada Intentona Comunista.

3. A IMPLANTAÇÃO DO ESTADO NOVO (1937)

Em 1937, teve início a campanha eleitoral para a sucessão do presidente.

Getúlio, todavia, não estava disposto a deixar a presidência. Com dois chefes militares, generais Eurico Gaspar Dutra e Góis Monteiro, arquitetou um golpe de Estado.

Para justificar o golpe, foi divulgado um plano, segundo o qual os comunistas planejavam tomar o poder, assassinar as principais lideranças políticas do país e incendiar as igrejas. O Plano Cohen era na verdade uma farsa: fora forjado por alguns militares integralistas, desejosos da instalação de um regime ditatorial.

Inaugurava-se, assim, o período ditatorial chamado de Estado Novo.

3.1 A centralização político-administrativa

A Constituição, outorgada imediatamente após o golpe, havia sido elaborada por um único jurista, o ministro da Justiça Francisco Campos. Devido à semelhança de boa parte de seus artigos com a Carta fascista da Polônia, foi chamada de Polaca. Nela, o poder político concentrava-se completamente nas mãos do presidente da República.
Para controlar o aparelho do Estado foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). No nível estadual, Vargas impôs os interventores.

3.2 Poder e propaganda

Em 1939 criaram o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), encarregado da censura dos meios de comunicação (rádios, jornais, livros, cinema). Outra função importante do DIP era a divulgação de uma imagem positiva do Estado Novo, para garantir o apoio da opinião pública.

Utilizando-se da grande audiência do rádio nesse período, o governo lançou o programa Hora do Brasil.

3.3 Repressão
Perseguições por parte do governo foram constantes, particularmente a intelectuais contrários ao regime. Ocorreram também, milhares de prisões, torturas e maus-tratos aos trabalhadores e líderes sindicais. A eliminação de pessoas não era fato raro.

Os integralistas romperam com Vargas, tentando um golpe de Estado em 1938, atacando o palácio do Catete, sede governamental, no Rio de Janeiro. O golpe integralista foi rapidamente sufocado.

3.4 Direitos trabalhistas
• Salário mínimo;
• CLT;
• Controle sobre os sindicatos (pelegos);
• Previdência;
• Férias.

3.5 O intervencionismo estatal na economia
• Política de valorização do café;
• A indústria teve um impulso considerável a partir de 1940;
• A montagem de uma indústria de base estatal.

A crise da república oligárquica


INTRODUÇÃO
a. Entre 1919 e 1930: crise da dominação oligárquica.
b. Fortalecimento de novos grupos sociais:
• Militares;
• Classe média urbana;
• Operários.

1. O PANORAMA ECONÔMICO DA DÉCADA DE 1920
1.1 O café era o principal produto de exportação do Brasil.

1.2 A política de valorização do café (com isso as oligarquias cafeeiras constituíram oposições).

1.3 Com a crise econômica de 1929, os Estados Unidos, principal comprador de café (o preço do café despencou).

1.4 A atividade industrial cresceu durante a 1ª guerra mundial.

2. O MOVIMENTO TENENTISTA
2.1 A década de 1920 foi marcada por diversos levantes militares.

2.2 Os tenentes acreditavam na idéia de que cabia ao Exército a tarefa de regenerar o país.
• Defendiam o voto secreto;
• Reformas políticas;
• O fim das fraudes eleitorais.

3. A REVOLTA DO FORTE DE COPACABANA
3.1 Os oficiais do exército estavam ressentidos com o presidente Epitácio pessoa, que havia nomeado um civil para o Ministério da Guerra.

3.2 Em outubro de 1921 o jornal Correio da Manhã divulgou cartas supostamente escritas pelo candidato oficial à presidência, Artur Bernardes, com acusações ao Exército e ofensas ao marechal Hermes da Fonseca (ex-presidente da República).

3.3 Em 5 de julho, o movimento explodiu em diversos quartéis. Os revoltosos, porém, foram logo controlados por forças fiéis ao governo. A última tropa a se render foi a que estava sediada no Forte de Copacabana.

3.4 Sob o comando de Siqueira Campos, 17 soldados decidiram enfrentar 3 mil soldados na rua da Praia de Copacabana.

3.5 Isso fortaleceu os ânimos dos grupos que eram contra a oligarquia cafeeira.

4. A REVOLTA TENENTISTA DE 1924 E A COLUNA PRESTES
4.1 Dois anos depois do primeiro levante, os tenentes voltaram a se insurgir em São Paulo. Comandados pelo general Dias Lopes.

4.2 Cerca de 6 mil soldados retiraram-se para a região de Foz do Iguaçu, formando a Coluna Paulista.

4.3 Dois mil soldados gaúchos rebelados e liderados pelo capitão Luís Carlos Prestes se juntaram à Coluna Paulista.

4.4 Percorrer o interior do país estimulando a revolta popular.

4.5 O esperado apoio popular, contudo, não se concretizou.

4.6 Em 1927, aproximadamente 800 homens fugiram para a Bolívia.

5. A REVOLUÇÃO DE 1930
5.1 Abalada pela crise de 1929, o cenário brasileiro no final da década de 1920 não era promissor para a ordem oligárquica. A situação piorou quando Washington negou-se a apoiar o candidato mineiro que deveria substituí-lo, optando pelo paulista Júlio Prestes. Rompia-se, assim, a política do café-com-leite.

5.2 A Aliança Liberal (Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba) lançou como candidato à presidência o gaúcho Getúlio Vargas.

5.3 Com base nas fraudes e no voto de cabresto a vitória foi de Júlio Prestes.

5.4 No dia 3 de outubro de 1930, iniciou-se o movimento político-militar, pelos políticos dissidentes e os tenentes derrotados nas eleições de 1930.

5.5 Diante dos acontecimentos, a Marinha e o Exército depuseram, no Rio de Janeiro, o presidente Washington Luís e organizaram um novo governo, denominado de Junta Pacificadora.

5.6 O peso político de Getúlio Vargas e a pressão das forças revolucionárias obrigaram a Junta Pacificadora a entregar o poder a Getúlio em 3 de novembro de 1930.

5.7 Têm início assim a República Nova.

A Revolução Francesa (1789)


Pontos importantes para a compreensão da Revolução Francesa
1. Divisão da sociedade francesa.
2. França pré-revolucionária.
3. Rebelião do terceiro estado.
4. As três etapas da revolução.
5. Alguns conceitos: Antigo Regime, absolutismo, sociedade estamental.

O contexto pré-revolucionário
1. Economia
• Comércio: Desde o século XV a França desempenhava um papel de destaque na economia.
• Indústria: Inexistente.
2. Divisão da sociedade (Estados, ordens ou estamentos)
• Todos os nobres eram ricos?
• Todos plebeus eram pobres?
• Quem participava da política?
3. A monarquia francesa
• Caracterizou-se pela existência de um rei de direito divino que prestava contas de seus atos apenas á sua consciência e não admitia nenhum controle, a não ser o de Deus.
• Após a morte do rei Luiz XIV, conhecido como Rei Sol, em 1715, o Absolutismo ou Antigo Regime, entrou em decadência.
4. Crise econômica
• Más colheitas, tempestades e chuvas de granizo.
• Solução para crise: Aumentar os impostos.
• Quem pagava impostos?

Causas da Revolução francesa
1. Crise econômica.
a. Após o crescimento populacional.
b. Guerra dos 7 anos.
c. Auxilio ao EUA na guerra de independência.
d. Tratado comercial com a Inglaterra.
2. Sociedade estamental.
a. Clero, nobres e servos.
3. Miséria.
a. A grande seca de 1788.
4. Iluminismo
a. Igualdade, liberdade e fraternidade.

Principais envolvidos no processo revolucionário
1. Jacobinos.
2. Gerondinos.
3. Sans Cullotes.
4. Partido da Montanha.
5. Partido da Planície.
6. Robespierre.
7. Georges Danton.

Processo revolucionário
1. Em 1787 o Ministério das finanças, propôs a Assembléia dos Notáveis uma reforma fiscal (Igualdade, liberdade e fraternidade).
2. A Assembléia dos Notáveis declarou que somente os Estados Gerais ou parlamento francês (o último havia acontecido em 1614) tinha poder de decidir sobre a criação de novos impostos.
3. Os Estados Gerais foram convocados no dia 5 de maio de 1789: Cada estado tinha um representante que se apresentaram no Palácio de Versalhes.
4. Voto por ordem ou voto por cabeça?
5. Os representantes do povo conseguiram a adesão dos dissidentes de outras ordens e transformaram os Estados Gerais em Assembléia Nacional .
6. Luiz XVI tentou dissolver a assembléia e tentou reunir tropas para anular a rebeldia.
7. No dia 9 de julho de 1789 a Assembléia se proclamou Assembléia Nacional Constituinte.
8. No dia 14 de julho de 1789 aconteceu a queda da Bastilha.
9. No final de julho e início de agosto de 1789 a França viveu o chamado Grande Medo.
10. No dia 4 de agosto de 1789 os nobres e o clero passaram a pagar impostos.

As Fases da Revolução
1. Assembléia Nacional (1789-1792).
a. Queda da Bastilha.
b. O Grande Medo.
c. Em Paris a Assembléia Nacional aprova o fim dos privilégios e a Declaração do Direito do Homem e do Cidadão.
d. A Constituição Civil do Clero (1790).
e. Os reis absolutistas europeus temem por uma revolução generalizada.
f. Luiz XVI foge do país (1791).
g. Primeira Constituição Francesa (1791).
h. Predomínio burguês (voto censitário).
i. Em 1792 a França declara guerra a Áustria.
j. Com a suspensão de Luis XVI, a constituição de 1791 e o regime de governo adotado – a monarquia constitucional – ficavam sem efeitos. Organizou-se, então, uma nova Assembléia Constituinte que passou a chamar-se Convenção para redigir uma nova constituição.

2. Convenção Nacional – direita, esquerda e centro – (1792-1795).
a. Proclamação da República em 22 de setembro de 1792.
b. O rei foi julgado por crime de traição.
c. Nessa fase opunham-se três facções políticas:

Girondinos Planície ou Pântano Jacobinos ou Montanheses
Representantes da alta burguesia Representantes da alta burguesia Pequena burguesia e os sans-culottes
Seus membros eram de uma região chamada Gironda Ocupavam o lugar mais baixo do edifício. Ocupavam o lugar mais alto do edifício.
Partido da Direita Partido do Centro Partido da Esquerda
Marat, Danton e Robespierre

d. Os Girondinos condenaram o rei à morte (21/01/1793).
e. Entre 1793 e 1794 os jacobinos assumem o poder.
f. A execução de Luiz XV aterrorizou os governantes europeus, constante invasões à França.
g. Ensino gratuito e obrigatório, congelamento dos preços (Lei do Preço Máximo) e abolição do escravismo.
h. Fase do terror: todos que eram contra a revolução eram condenados à morte, entre 1793-1795 foram executadas 35 mil pessoas.
i. Danton é morto, o governo jacobino tornou-se cada vez mais impopular.

3. Diretório (1795-1799).
a. Redigiram uma terceira constituição e criaram um governo denominado de Diretório.
b. Caráter censitário para eleição.
c. Um clima de tensão e lutas pelo poder tomou conta da França.
d. Terror branco.
e. Golpe de Estado: O 18 brumário colocou Napoleão Bonaparte, o principal líder militar da França, no poder.
f. Será que a ascensão de Napoleão selava o fim do Antigo Regime?

A Primeira Guerra Mundial

Principais fases do conflito
1ª fase: A guerra de movimento (1914) - Marcada pela intensa movimentação das tropas.
2ª fase: A guerra de trincheira (1915-1917) - A intensa movimentação das tropas da fase anterior foi substituída por uma guerra de trincheiras.
3ª fase A entrada dos EUA (1917-1918): Entra EUA (06/04/1917) e sai a Rússia (03/03/1918).

A economia dos paises em conflito foi direcionada para aumentar a produção dos artigos exigidos pela guerra, produção de armas, munições, veículos de transporte, etc. Como grande número de homens participava dos combates, considerável parcela de mulheres ingressou no mercado de trabalho industrial.

O fim da guerra
O apoio financeiro e material dado pelo governo dos EUA ao entrar na guerra foi decisivo para a vitória da Entente e seus aliados. No dia 11 de novembro de 1918, o governo alemão assinou o armistício (acordo de paz) em situação bastante desvantajosa.
A 1ª Guerra Mundial deixou um saldo de 10 milhões de mortos e 30 milhões de feridos. O clima de festa do início, sempre estimulado pela propaganda governamental, se transformou em desolação, traumas, famílias destruídas e uma pergunta sem resposta até os dias atuais: Afinal, para que serviu tanta violência e brutalidade?

A Revolução Francesa (Música)

Foi na Revolução Francesa;
O povo, o clero e a nobreza;
Os três estados que dureza;
Era a maior contradição!
Primeiro estado era o Clero,
Segundo estado era a Nobreza,
Terceiro estado que dureza
A burguesia e o povão.

Liberdade, igualdade com fraternidade era um disfarce,
Pra na verdade a derrubada do poder.
E foi o Iluminismo, contra o Absolutismo,
Que implantou la pela França, o regime liberal!

Para isso o povo foi traído,
Os ideais foram rompidos,
A ditadura vem de novo,
Agora com Napoleão,

Liberdade, igualdade com fraternidade era um disfarce,